segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Taylorismo e Fordismo








O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915) que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem, isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.


Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX.


Os países subdesenvolvidos não se adequaram ao fordismo no sistema produtivo, pois a sua população não teve acesso ao consumo dos produtos gerados pela indústria de produção em massa.

A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa, outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.

Cronoanálise e o Lean Manufacturing

Estas duas abordagens embora venham sendo utilizadas há décadas pelas indústrias possuem um campo cinza que confunde muitos profissionais.

O Lean Manufacturing, resumidamente, visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, materiais e recursos humanos.

A Cronoanálise analisa os métodos, materiais, ferramentas e instalações utilizadas para a execução de um trabalho com o objetivo de encontrar uma forma mais econômica de se fazer um trabalho, normalizar os métodos, materiais, ferramentas e instalações, determinar de forma exata e confiável o tempo necessário para um empregado realizar um trabalho em ritmo normal (tempo padrão).

Por terem objetivos semelhantes, estas abordagens possuem ferramentas em comum como: Mapeamento do Processo, 5S, Administração Visual, Takt Time, Setup Rápido e Padronização do Trabalho. O Lean Manufacturing abre o escopo para ferramentas como: Kaizen, TPM e OEE. E a Cronoanálise preocupa-se com a ergonomia e com qualidade vida do trabalhador ao projetar uma estação conforme as normas de segurança do trabalho, minimizar a fadiga, considerar um ritmo justo de trabalho e adicionais de tempo.

Muitas vezes o Lean Manufacturing vai usar da Cronoanálise para descobrir onde o processo está desperdiçando tempo ou como reduzir o tempo do processo (cycle time). De qualquer forma convém que seus conceitos sejam trabalhados juntos para que uma abordagem potencialize a outra.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cronômetro centesimal de minuto


Como melhorar os métodos de trabalho

Partindo-se dos Princípios de Descartes podemos proceder a análise sistemática do
trabalho que é o mais eficiente instrumento de gerencia para obter o melhoramento dos
métodos e conseqüentemente a redução dos custos.
Na análise sistemática do trabalho devemos fazer constantemente as seguintes
perguntas:

Porque esse trabalho deve ser executado?
Quem deve fazê-lo?
Como deve ser feito?
Quando deve ser feito?
Onde deve ser feito?
Na análise do ciclo de operação, devemos indagar:

a) Quanto a operação:
- O produto pode ser simplificado?
- Devem ser usados materiais mais baratos?
- A operação deve ser simplificada através de redução dos movimentos e micromovimentos?
- A seqüência dos detalhes é a melhor possível?

b) Quanto ao lugar:
- É conveniente executá- la em lugar diferente?
- A ventilação é boa?
- A temperatura ambiental é adequada ao homem e ao processo?
- Os materiais estão a um nível adequado?
- É possível posicionar as peças antes da operação?
- O posto de trabalho possui espaço bastante para estoque de materiais em local
próximo e a nível racional de utilização, bem como de gravidade do material
elaborado?
- A incidência da luz é apropriada?

c) Quanto ao equipamento:
- O equipamento em uso está em boas condições?
- A maquina está ajustada convenientemente?
- Poderiam ser estudadas outras ferramentas para esta operação?
- O ferramental de apoio é o mais adequado, encontrando-se próximo ao posto de
trabalho?
- É possível substituir movimentos manuais?

Não devemos esquecer que o operário que executa a operação poderá ser um
elemento muito importante para simplificação da operação e, para tanto, convém sempre
ouvi-lo, estudando a seguir a sua proposição quanto a sua validade.

O Estudo dos movimentos

O homem busca incessantemente, através dos tempos, a melhor maneira de realizar o trabalho para o atendimento de suas necessidades e aumento de seu bem estar material.
Como organismo coletivo, expresso das mesmas aspirações, a indústria procura
desenvolver métodos de fabricação melhores e mais econômicos.
Esta tendência se acelera a medida que decrescem os benefícios e/ou quando a competição é agressiva. Quando os resultados aferidos são elevados a uma satisfação
de tal ordem que inibe ou cria resistência contra tudo que tenda a fazer algo para
modificar a situação existente. Todavia, essa necessidade de mudança é rapidamente
sentida quando há:

a) Sofisticação dos bens de consumo por força do aumento da renda per capita, tornando o consumidor mais exigente.

b) Formação de complexos industriais verticalizados em sua produção. Define-se
indústria verticalizada como um conjunto industrial que elabora o produto em sua
totalidade ou quase totalidade. As vantagens da verticalização são as economias de
escala, ou seja, o ganho em todas etapas distintas da produção. A desvantagem é o
crescimento descentralizado dos negócios de indústria, exigindo controles eficientes de administração. Como modelo desenvolvido no Brasil, pode ser citada a atividade
industrial têxtil, encontrando-se complexos fabris abrangendo o plantio do algodão,
unidade industrial de descaroçamento de algodão, fiação, tecelagem, confecção e
comercialização dos produtos.

c) Crescimento de nível de concorrência numa disputa crescente por posições
melhores de mercado.
Tudo isso provoca uma imperiosa necessidade de melhoria dos métodos de produção, e em proporção escalar, a necessidade da pequena e média indústria de se enquadrar às regras do jogo a fim de evitar seu esmagamento por parte de grandes indústrias, cuja economia de escala lhes confere mais baixos custos de produção. Assim é, que neste afã de imaginar melhores meios de fabricação se tem observado uma tendência moderna para a Engenharia de Métodos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PERNAMBUCO terra de oportunidades

Novo visual

Oi pessoas



Blog com novo visual. será um ambiente muito utilizado. fiquem atentos apartir de 01 de fevereiro. novas postagens com conteúdos técnicos, atualidades e curiosidades dentre outros.

Aguardo seus comentarios e não esqueçam as enquetes!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011





Fiquem atentos ao twitter. será uma ferramenta muito utilizada nas nossas aulas.

Atualizando!!!

Oi Pessoal.



Atualizando apartir de agora novas postagens e utilização do blog. aguardem os postes sobre cronoanálise. é fundamental que vocês alunos acompanhem os postes.

Abraços.