segunda-feira, 11 de março de 2013

Atualização 2013

Boa tarde a todos Logo mais estarei postando informações para atividade de gestão da produção industrial.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Bom inicio de ano

Pessoal depois de um tempo sem atualizações, estarei voltando a alimentar o nosso blog com informações, curiosidades, dicas, links, e outros mais para que possam acompanhar e assim complementar aquilo que estaremos desenvolvendo em sala de aula.


Seja bem vindos


Abraços

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Avaliação caros alunos







A otimização dos processos na industria é fundamental para a produtividade. sabendo disso caros alunos, lhes dou a avaliação para a disciplina de cronoánalise do curso técnico em vestúario do SENAI PE - ETS. Caruaru.



Simplismente reunindo todos os conhecimentos adquiridos desenvolvam e defendam através de apresentação no dia 22/02/2011 planilhas no excel aplicando calculos e formulas para facilitar a cronoánalise em uma empresa.








segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Célula de Produção Indústria de Confecção

A Célula de Produção é uma ferramenta gerencial originária do sistema Japonês Just in time, usada atualmente por empresas de todos os ramos de atividade, no mundo inteiro.

Na era globalização da economia, apenas as empresas altamente produtivas conseguirão competir no mercado. O sistema de célula de produção contribui com essa condição, veja:

1.Vantagens do sistema de células:
•Aumento da produtividade e melhoria da qualidade na fabricação de produtos ou execução de serviços. Em média 30% de aumento da quantidade produzida por período.
•Redução do tempo de entrega de produtos vendidos.
•Redução de estoques de produtos semi-acabados ou em processo (cada produto é concluído pouco tempo depois de sua inclusão na linha de produção).
•Redução de custos com pessoal e materiais.
•Melhor aproveitamento de espaços físicos do ambiente da fabrica.
•Facilita o gerenciamento do processo.
•Melhor organização do processo produtivo, decorrente da necessidade de planejamento criterioso para entrada de produtos na linha de produção.
•Estimulo ao trabalho em equipe.
•Comprometimento pelo resultado em grupo.
•Facilita a adoção de prêmios de produtividade.
•Exige maior planejamento das demais áreas ligadas ao processo produtivo.
•Facilita a adoção de medidores de qualidade e produtividade.
•Mantém o ambiente de trabalho limpo e organizado.

2.Exigências do sistema de células:
•Alto grau de comprometimento da Direção e Gerência intermediária com a produção e colaboradores.
•Alto senso de organização e disciplina.
•Planejamento criterioso de todo o processo produtivo.
•Gerenciamento de processo.
•Uso de medições permanente do inicio ao fim do processo e produto.
•Analise permanente das variações ocorridas no processo.
•Documentação de todas as variações ocorridas (Ficha Técnica do Produto, Ordem de Produção e Demonstrativo de Defeitos).

3.Aspectos que comprometem o funcionamento da célula:
•Ausência de encarregado de produção com boa visão gerencial e autoridade.
•Encarregado de produção que executa mais do que orienta.
•Dificuldade das lideranças de perceber a empresa como um sistema vivo, onde os resultados obtidos são compostos por: 85% de planejamento e 15% de execução.
•Não utilização de Ficha Técnica para descrição desde da peça piloto.
•Não cronometragem permanente das operações das peças.
•Ausência de prêmios de produção, atrelado à produtividade.

4.O trabalho consiste em:
•Definição da capacidade de produção instalada da fabrica.
•Elaboração de layout alternativa, para o sistema de célula.
•Orientação na locação das máquinas conforme especificadas no layout.
•Orientação dos operários sobre o funcionamento do sistema.
•Fazer funcionar o sistema no início de sua operação.
•Treinar as pessoas encarregadas pela produção e gerente de produção sobre como gerenciar o sistema.
•Orientar a implantação de documentos necessários ao planejamento e controle de funcionamento do sistema.
•Orientar a implantação de planilha de calculo do custo diário por célula e demais partes do processo produtivo.

5.Fases de desenvolvimento do trabalho:
•Levantamento dos tempos de operações de alguns produtos em processo ou a ser fabricados.
•Apresentação da proposta de modificação dos processos e layout.
•Modificação dos processos, implantação de layout e treinamentos dos colaboradores.
•Funcionamento e avaliação dos resultados obtidos.

Publicado por Lauro em 14/10/2009 (1300 leituras)
http://modaecompanhia.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=158

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Taylorismo e Fordismo








O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor (1856-1915) que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas indústrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização do trabalho). No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção, cada indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem, isso provoca a exploração do proletário que tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado.


Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX.


Os países subdesenvolvidos não se adequaram ao fordismo no sistema produtivo, pois a sua população não teve acesso ao consumo dos produtos gerados pela indústria de produção em massa.

A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa, outra ideologia particular é quanto aos trabalhadores que deveriam ganhar bem para consumir mais.

Cronoanálise e o Lean Manufacturing

Estas duas abordagens embora venham sendo utilizadas há décadas pelas indústrias possuem um campo cinza que confunde muitos profissionais.

O Lean Manufacturing, resumidamente, visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, materiais e recursos humanos.

A Cronoanálise analisa os métodos, materiais, ferramentas e instalações utilizadas para a execução de um trabalho com o objetivo de encontrar uma forma mais econômica de se fazer um trabalho, normalizar os métodos, materiais, ferramentas e instalações, determinar de forma exata e confiável o tempo necessário para um empregado realizar um trabalho em ritmo normal (tempo padrão).

Por terem objetivos semelhantes, estas abordagens possuem ferramentas em comum como: Mapeamento do Processo, 5S, Administração Visual, Takt Time, Setup Rápido e Padronização do Trabalho. O Lean Manufacturing abre o escopo para ferramentas como: Kaizen, TPM e OEE. E a Cronoanálise preocupa-se com a ergonomia e com qualidade vida do trabalhador ao projetar uma estação conforme as normas de segurança do trabalho, minimizar a fadiga, considerar um ritmo justo de trabalho e adicionais de tempo.

Muitas vezes o Lean Manufacturing vai usar da Cronoanálise para descobrir onde o processo está desperdiçando tempo ou como reduzir o tempo do processo (cycle time). De qualquer forma convém que seus conceitos sejam trabalhados juntos para que uma abordagem potencialize a outra.